Fundamentos de Preservação de Valor: Um Guia Completo para Proteger Seu Patrimônio
Seu Dinheiro Está Perdendo Valor Enquanto Você Dorme: O Guia Completo Para Proteger Seu Patrimônio da Erosão Silenciosa da Inflação

Gestora britânica Ashmore volta a mirar o Brasil e vê ativos depreciados como oportunidade rara em 2025, apostando na reprecificação de riscos e fundamentos em recuperação.
A gestora britânica Ashmore, especializada em mercados emergentes, voltou a demonstrar interesse pelos ativos brasileiros — e vê no atual momento uma oportunidade rara. Segundo a empresa, ativos “humilhados” e depreciados do Brasil podem oferecer retornos atrativos diante de uma possível reprecificação global de risco e da melhora nos fundamentos internos.
Em relatório recente, a gestora afirmou que o país está “em voga” entre os emergentes e que há sinais claros de estabilização macroeconômica, o que torna o momento ideal para um posicionamento estratégico, mesmo com o cenário político desafiador.
Valuation atrativo e prêmio de risco elevado
A Ashmore destaca que diversos ativos brasileiros, principalmente na renda variável e na dívida corporativa, ainda negociam com desconto relevante em relação a seus pares globais. Parte dessa distorção estaria ligada a percepções exageradas de risco político e à desconfiança prolongada dos investidores estrangeiros.
Com a melhora da comunicação do Banco Central, a condução técnica da política monetária e o ciclo de queda da inflação, a gestora vê um espaço significativo para valorização, especialmente em setores ligados à economia doméstica, como bancos, consumo e infraestrutura.
Brasil comparado a emergentes menos sólidos
Outro argumento da Ashmore é o contraste entre o Brasil e outros emergentes mais frágeis fiscalmente ou com maior exposição a choques externos. A gestora aponta que, mesmo com ruídos institucionais, o Brasil possui um sistema bancário robusto, elevado volume de reservas internacionais e uma base exportadora diversificada — o que melhora sua atratividade relativa.
Nesse contexto, o país estaria sendo penalizado além da conta e poderia surpreender positivamente, especialmente se houver avanços na agenda fiscal e reformas estruturantes.
Riscos persistem, mas assimetrias são claras
Apesar do tom construtivo, a Ashmore reconhece que os riscos não são desprezíveis. A instabilidade política, a falta de clareza na execução do novo arcabouço fiscal e a possível deterioração do cenário externo seguem no radar. No entanto, a gestora afirma que o prêmio oferecido pelos ativos brasileiros já compensa, em parte, essas incertezas.
Perspectivas: ciclo de recuperação pode estar apenas começando
O otimismo cauteloso da Ashmore reforça uma narrativa crescente no mercado: a de que o Brasil pode ser uma das grandes surpresas positivas de 2025, desde que mantenha disciplina macroeconômica e apresente sinais de responsabilidade fiscal. Com valuations deprimidos e fundamentos em lenta recuperação, o país começa a atrair novamente a atenção de quem busca assimetrias em mercados emergentes.
Vitor Gabriel Polinski é Sócio e COO da Libertom LLC, além disso é redator da Libertom News, trazendo análises aprofundadas sobre liberdade financeira, tecnologia e mercados digitais. Com experiência em marketing estratégico e gestão empresarial, seu foco é traduzir temas complexos em insights acessíveis, conectando inovação e conhecimento para a nova economia.
Seu Dinheiro Está Perdendo Valor Enquanto Você Dorme: O Guia Completo Para Proteger Seu Patrimônio da Erosão Silenciosa da Inflação
O Cone Sul da América Latina representa um dos cenários macroeconômicos mais fascinantes e desafiadores do mundo contemporâneo. Composto principalmente por Argentina, Brasil e Uruguai, esta região oferece um verdadeiro laboratório a céu aberto para compreender como diferentes abordagens de política monetária, fiscal e cambial podem produzir resultados dramaticamente distintos
Os livros de economia estão repletos de teorias elegantes sobre inflação, desvalorização monetária e preservação de valor. Porém, nada ensina mais efetivamente sobre estes conceitos do que examinar casos reais onde pessoas comuns enfrentaram situações extremas de instabilidade econômica. Cada crise monetária da história oferece lições práticas sobre quais estratégias funcionam durante tempestades


