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Tarifaço de Trump, queda na confiança do consumidor e fuga de capitais pressionam economia americana, segundo análise do banco
Goldman Sachs revisou para cima a probabilidade de recessão nos Estados Unidos nos próximos 12 meses, elevando-a de 35% para 45%, diante da escalada tarifária promovida pelo presidente Donald Trump e do agravamento das condições financeiras globais. A instituição também reduziu sua projeção de crescimento do PIB americano para 1,3% em 2025, ante estimativas anteriores de 1,5%, com expectativa de apenas 0,5% no quarto trimestre.
A adoção de tarifas adicionais, que podem elevar em até 20 pontos percentuais a carga tributária sobre importações, é apontada como um dos principais fatores de risco. Segundo o Goldman, essas medidas devem provocar:
Aperto nas condições financeiras, com alta nos spreads de títulos de alto risco e queda nos investimentos empresariais;
Boicotes de consumidores estrangeiros a produtos americanos, impactando negativamente as exportações;
Aumento da incerteza política, desestimulando o consumo e os investimentos.
O banco também prevê que o Federal Reserve antecipe cortes na taxa de juros, iniciando um ciclo de reduções já em junho, com possibilidade de cortes totais de até 200 pontos-base ao longo do ano, caso o cenário recessivo se concretize.
Indicadores do mercado já refletem a preocupação com uma possível recessão. Hedge funds têm vendido ações de empresas de bens de consumo discricionário, como varejistas, montadoras e redes de hotelaria, setores tradicionalmente sensíveis à confiança do consumidor. Dados do Goldman mostram que esse segmento foi o mais vendido em 2025 até o momento.
A confiança do consumidor americano atingiu o menor nível em quatro anos, segundo o Conference Board, indicando um enfraquecimento da disposição para gastos. Além disso, os spreads de títulos de alto rendimento alcançaram patamares não vistos desde 2008, sinalizando maior aversão ao risco por parte dos investidores.
A política tarifária de Trump tem gerado críticas internacionais. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertou para os efeitos negativos das tarifas sobre a economia global. Líderes empresariais, como Jamie Dimon (JP Morgan) e Richard Branson, também expressaram preocupação com os impactos das medidas protecionistas.
O Goldman Sachs destaca que, se as tarifas forem implementadas integralmente, a chance de recessão nos EUA pode ultrapassar 50%, devido ao agravamento das condições financeiras e à retração do comércio internacional.
Diante desse cenário, investidores devem adotar uma postura cautelosa, monitorando de perto as decisões de política monetária do Federal Reserve e os desdobramentos da guerra comercial. Setores defensivos, como bens de consumo básico e serviços públicos, podem oferecer maior resiliência em um ambiente econômico adverso.
A volatilidade nos mercados deve persistir, com os investidores reagindo a cada novo desenvolvimento nas políticas comerciais e econômicas dos EUA. A capacidade de adaptação e a diversificação dos portfólios serão essenciais para navegar por esse período de incerteza.
Israel Augusto Esgaib é CEO da Libertom e gestor de fundos de investimentos, com certificações CFG, CFA e CGA. Com sólida experiência de mercado, atua há mais de cinco anos no setor financeiro, tendo passado por gestoras renomadas. Na Libertom News, contribui como redator e comentarista especializado em finanças e mercado de capitais, oferecendo uma abordagem técnica, independente e alinhada aos p
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