A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou os avanços econômicos da Argentina sob a liderança do presidente Javier Milei.Em reunião com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, Georgieva destacou a disciplina fiscal e a estabilização econômica alcançadas pelo país sul-americano.
Durante o encontro, realizado em Washington, Georgieva afirmou: "Celebramos o progresso da Argentina em estabilizar sua economia, enquanto apoia os mais necessitados. O FMI segue trabalhando com a Argentina no caminho para uma economia mais próspera para todos os argentinos".
A Argentina busca um novo acordo de financiamento com o FMI, visando obter recursos adicionais para fortalecer suas reservas internacionais e avançar na liberalização do mercado cambial.O governo de Milei almeja um desembolso extra entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões, considerando os vencimentos de dívida que somam US$ 20 bilhões em 2025.
Apesar dos avanços, o novo acordo ainda está em fase de negociação, com expectativa de formalização em 2025.O atual programa, firmado em 2022, prevê a devolução do capital entre 2026 e 2032.A Argentina já obteve superávit fiscal e reduziu a inflação por meio de ajustes na política econômica.
A relação com os Estados Unidos também é considerada estratégica para a Argentina.O governo de Milei acredita que uma eventual vitória de Donald Trump nas próximas eleições presidenciais dos EUA poderia facilitar um novo acordo com o FMI, devido à afinidade ideológica entre os líderes.
Além disso, a Argentina tem buscado fortalecer laços comerciais com a China, com a renovação de um swap de moedas no valor de US$ 5 bilhões e a previsão de uma visita de Milei a Pequim em janeiro.Essa mudança de postura visa diversificar parcerias econômicas e ampliar o acesso a recursos financeiros.
A estabilização econômica da Argentina e o reconhecimento do FMI sinalizam uma trajetória positiva para o país, que busca consolidar sua recuperação econômica e fortalecer sua posição no cenário internacional.