Ibovespa sobe com Wall Street e segura os 135 mil pontos; dólar recua para R$ 5,63

Ibovespa sobe com Wall Street e segura os 135 mil pontos; dólar recua para R$ 5,63

Ibovespa avança 0,70% com apoio de Wall Street e fecha acima dos 135 mil pontos; dólar recua para R$ 5,63 com melhora no apetite por risco.

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira (1º), acompanhando o movimento positivo de Wall Street e conseguindo manter a marca simbólica dos 135 mil pontos. O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,70%, encerrando o dia aos 135.171 pontos, em uma sessão marcada por liquidez reduzida devido ao feriado nacional.

O movimento de alta foi impulsionado pelo bom humor dos mercados internacionais, em especial pela valorização das ações em Nova York, diante de sinais de que a política monetária americana poderá ser menos agressiva do que se temia.

No câmbio, o dólar comercial recuou 0,24%, cotado a R$ 5,636, em meio à melhora do apetite por risco global e fluxos positivos para mercados emergentes.

Mercado externo ditou o ritmo

Com o mercado doméstico operando em ritmo mais lento por conta do feriado, os investidores brasileiros seguiram majoritariamente o exterior. A sinalização do Federal Reserve de que poderá manter os juros nos EUA estáveis por mais tempo, sem novos aumentos agressivos, trouxe alívio aos mercados de ações.

Esse ambiente mais favorável beneficiou principalmente ações de commodities e bancos no Ibovespa, setores que têm grande peso na composição do índice.

Setores em destaque

  • Petroleiras acompanharam a alta do petróleo no mercado internacional;
  • Bancos se recuperaram após uma sequência de sessões de instabilidade;
  • Empresas de consumo interno foram impulsionadas pela perspectiva de juros locais mais estáveis, o que favorece a retomada do crédito.

Perspectivas: cautela segue no radar

Apesar do desempenho positivo no pregão de hoje, analistas reforçam que o cenário ainda inspira cautela. A continuidade da alta dependerá da evolução dos dados de inflação, das próximas decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos EUA e do desenrolar das tensões comerciais globais, especialmente entre China e Estados Unidos.

O mercado brasileiro mantém o viés de alta no curto prazo, mas permanece sensível a qualquer deterioração no ambiente externo ou surpresas negativas no campo fiscal interno.

Vitor Polinski

Vitor Polinski

Vitor Gabriel Polinski é Sócio e COO da Libertom LLC, além disso é redator da Libertom News, trazendo análises aprofundadas sobre liberdade financeira, tecnologia e mercados digitais. Com experiência em marketing estratégico e gestão empresarial, seu foco é traduzir temas complexos em insights acessíveis, conectando inovação e conhecimento para a nova economia.